quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Senado aprova projeto para revisão salarial

(Manchete da TRIBUNA DA IMPRENSA de 21 de fevereiro de 1968)


O projeto do senador Carvalho Pinto, ontem aprovado pelo Senado, institui o reajustamento de emergência, mantendo a sistemática de revisão salarial vigente. Pelo artigo primeiro, "os reajustamentos salariais decorrentes de decisões proferidas em dissídios coletivos ou de acordos intersindicais realizados de 1º de setembro de 1967 a 31 de agosto de 1968 serão acrescidos de um suplemento de emergência e isento de contribuições e encargos".

O suplemento de emergência será de 40 por cento sobre o reajuste salarial regularmente devido, nos termos das leis nºs 4725, de 13 de junho de 1965, e 4903, de 16 de dezembro de 1965, e dos decretos-leis nºs 15, de 29 de julho de 1967 e nº 17, de 22 de agosto de 1966, cujas disposições, ressalvado o disposto no projeto ontem aprovado continuam em vigor.

Costa diz que se esforça para tirar o País do grande atraso

SÃO PAULO (Sucursal) - Encerrado a X Reunião dos Governadores dos Estados componentes da Bacia Paraná-Uruguai o marechal Costa e Silva afirmou que "esta era a segunda vez que visitava as obras de Urubupungá, por saber que o empreendimento que ali vem se concretizando é uma obra de gigante e que merece o apoio de todos os brasileiros". Afirmou ainda que "a tônica do seu governo é construir uma estrutura para este País e para assegurar um real desenvolvimento para o Brasil".

Continuou dizendo: "Todos os esforços estão sendo canalizados para ultrapassar o atraso em que nos encontramos, não de 10 anos, mas de 30 ou talvez 40 anos, por culpa de uma omissão criminosa que vinha sendo perpetuada nesta Nação". Mais adiante, declarou: "O governo volta suas vistas para os problemas da agropecuária, para o reaparelhamento dos portos e para o complexo sistema hidrelétrico, fatores decisivos para o barateamento do custo de vida".

Iadesil se orgulha de ter ajudado a derrubar Goulart

A história do suborno dos sindicatos latino-americanos deve ser contada, efetivamente, a partir de 1962, quando a América Latina passou a figurar com prioridade nos planos estratégicos globais dos Estados Unidos. Não se trata de coincidência o fato de as operações de corrupção sindical terem sido dinamizadas justamente num período em que os interesses americanos no Hemisfério sofriam restrições por parte de alguns governos, como o de João Goulart e Jacob Arbenz.

A correlação entre a intensifição do subôrno e os sucessivos golpes de Estado ocorridos na América Latina, é provada não apenas pelos fatos, mas também, por um dos responsáveis pela criação dos fatos que fundamentam a verdade a respeito, sr. William Doherty Jr., um dos chefões da quadrilha que corrompe, pelo suborno, pela mentira, pelo engano, os sindicatos latino-americanos.

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