segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Marinha peruana recebe a tiros pesqueiros dos EUA - 16 de fevereiro de 1969

A Marinha de Guerra do Peru recebeu a tiros os pesqueiros norte-americanos que tentaram penetrar em águas territoriais peruanas. Dois barcos dos Estados Unidos foram metralhados, um dos quais recebeu ordem de rendição. O presidente Richard Nixon, imediatamente informado do conflito naval, determinou que seu embaixador em Lima envie relatório completo sobre a situação.

No Senado, em Washington, a bancada republicana no Senado pediu a adoção de medidas enérgicas para assegurar "a proteção dos bens e da vida dos cidadãos norte-americanos". Em Lima, várias bombas de fabricação caseira explodiram perto da embaixada dos Estados Unidos, enquanto o governo do general Alvarado vem recebendo manifestações de solidariedade pela nacionalização da Internacional Petroleum Co.

Costa mantém incentivos no Nordeste

Os incentivos fiscais ao Nordeste não serão congelados, e está prevista nos próximos meses a entrada de recursos na ordem de 600 milhões de cruzeiros novos, segundo informação do ministro Costa Cavalcanti, ao dar posse, no Recife, ao novo Superintendente da Sudene, general Tácito Theóphilo de Oiveira.

Sunab autua tinturarias ilegais

A fiscalização da Delegacia Regional da Sunab autuou, nos últimos três dias, cerca de 20 tinturarias por desrespeito ao congelamento de preços dos serviços, conforme determinação da Portaria nº 3 de 9 de janeiro último. Além das tinturarias, mais três estabelecimentos comerciais foram punidos, por venderam refrigerantes com margen de lucro acima dos percentuais estabelecidos pela Sunab.

Sodré diz que já tem fórmula para popularizar a Revolução

SALVADOR (correspondente) - O "governador" Abreu Sodré, de São Paulo, declarou, ontem em entrevista coletiva à imprensa, que durante sua permanência na Bahia debaterá com o "governador" Luís Viana Filho uma fórmula para popularizar a Revolução dando ao povo o perfeito entendimento do Ato Institucional número 5, porque - segundo seu ponto de vista - nenhum governo pode administrar longe do povo.

Considerou imprescindível a fase punitiva posta em prática depois de editado o Ato Institucional número 5, e fez questão de destacar a necessidade urgente de se fazer reformas estruturais, principalmente no setor empresarial, agrário e estudantil.

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